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Amizade


NÃO SE COMPRA A AMIZADE

Quando procuro nas minhas recordações aquelas que me deixaram um gosto duradouro, quando faço o balanço das horas que contaram, descubro aquelas que fortuna alguma me teria conseguido. Não se compra a amizade de um Mermoz, de um companheiro a que as provações vividas em comum nos ligaram para sempre. Esta noite de voo e as suas cem mil estrelas, esta serenidade, esta soberania de poucas horas, não as compra o dinheiro.

E não compra também aquele aspecto novo do mundo depois das etapas difíceis, as árvores, as flores, as mulheres, aqueles sorrisos coloridos da frescura da vida que acaba de nos ser devolvida ao romper da manhã, todo o concerto de pequenas coisas que nos recompensam.

(Saint-Exupéry, Terra dos Homens)




O ano de 2010 para mim foi um grande presente. Conheci pessoas maravilhosas, criei laços de amizade verdadeiros, e guardo, em meu coração, cada um dos momentos vividos.

Eu comecei a nominar todas as pessoas que fizeram parte dessa caminhada. A lista ficou tão grande, e me senti tão rico, que fiquei com medo de esquecer alguém. Existiram diferenças, afinidades, cumplicidades, carinho, amor, respeito, mágoas, sinceridade... Houve de tudo, mas o balanço final é positivo.

Nos erro cometidos fica o aprendizado, e o mais importante, de não cometê-los novamente. Naquilo que acertamos fica a alegria e a paz tão desejada por todos.

À todos aqueles que de alguma forma caminharam comigo durante esse ano, meu muito obrigado. Aprendi muito, e quero continuar aprendendo.

Um grande beijo no coração de cada um de vocês.

Que 2011 seja um ano mágico para todos nós!


Fazendo arte com cordas

Já há algum tempo quero publicar aqui o trabalho de HIKARI KESHO, um fotógrafo italiano profissional da moda que ao longo da carreira desenvolveu a paixão pela fotografia dos corpos - a maioria mulheres - relacionadas ao mundo BDSM, particularmente ao Shibari.
Essa arte milenar japonesa, o Shibari, também conhecida como Kinbaku, pelas mãos e olhos deste habilidoso artista, enaltecem ainda mais a beleza, a suavidade e as curvas do corpo feminino, através de amarrações tensionadas, geométricas e assimétricas.








































































Um conto de Natal

Foram muitas visitas virtuais. Em cada uma delas ela via em Seu perfil um Dom que gostava e que sabia Dominar; gostava das práticas Dele; tinha Sua preferência, e mais importante, além de saber fazer sentia prazer em Sua escolha, e isso a encantava e a fascinava.

Depois de uma ou duas frustrantes tentativas de aproximação, ficou sabendo por meio de uma amiga que não eram apenas palavras sugestivas que enfeitavam seus perfis: Ele era sim um Dom nato. No momento a sensação é que Ele tinha olhos apenas para uma submissa. Mas a menina ainda sentia que precisava se aproximar, se não fosse para ser dele naquele momento, pelo menos que fossem amigos.

Num certo dia entrou no msn como sempre fazia e encontrou sua amiga. Confidenciou sua atração e decidiu mais uma vez tentar a aproximação, dessa vez mais incisiva, deixando um comentário de duplo sentindo no blog daquele Dom que ela tanto queria que a dominasse: a aproximação foi inevitável!

Foi maravilhoso senti-lo próximo. Poder perceber que as informações obtidas mais as percepções não eram exageradas: ela queria ser Dele... E como queria.

Após muitas conversas on-line e algumas por telefone, Ele diz que quer vê-la. E chegou o grande dia! Ela ansiava por aquilo ao mesmo tempo em que sentia um friozinho na barriga e até uma grande excitação. Ela deveria ir ao seu encontro de vestido ou saia, sem calcinha e de salto alto. Enquanto se arrumava para o encontro, pensava: “- Acha que irei sem calcinha? Nunquinha, não é nem sessão!” E decidiu ir de calcinha e pronto. Assim que chegou ao lugar marcado ela sai do carro e dá alguns passos, no entanto para e pensa: “- Obedecer ou não?” Alguma coisa dizia que aquela relação era diferente e seria melhor obedecer, uma por ter medo da reação Dele e outra, ela estava novamente seguindo sua essência, sua natureza, algo que não acontecia há algum tempo... Volta para o carro e tira a calcinha.

Foi ao Seu encontro, ansiosa. Estavam num shopping em SP, a poucos dias do Natal e o local estava cheio. Em meio à multidão, Ele a segura pelos cabelos, olha dentro de seus olhos, lhe dá um tapa na cara e diz: vou tomar você pra mim hoje!

Ela já tinha certeza absoluta que estavam começando uma relação SM de comprometimento e crescimento enquanto conversaram. E após ouvir aquilo seu corpo estremeceu; já não tinha mais controle algum. Estava convicta: Ele é um Dom que gosta e que sabe Dominar; já sou Dele.

No estacionamento Ele diz:
- Me segue cadela. E não me perca de vista no trânsito.
Ela começa falar:
– Mas Senhor e se...
E Ele imediatamente fala:
- Cala a boca e me segue.

As pernas que estavam moles ficaram anestesiadas. Ele simplesmente entra no carro e diz:
-Tem exatos 5 minutos para pegar teu carro e vir até aqui.

A cadelinha parecia uma “barata tonta”, “uma minhoca no meio de uma construção”, totalmente perdida. “- Meu Deus, onde coloquei meu carro?”. E aperta que aperta o sinalizador do alarme e nada de faróis piscando. Olha para um lado, para outro, e dá um grito no meio do estacionamento.
- Cadê meu carro?

De repente ela vê. Seu carro estava o tempo todo à sua frente.
Entrou, ligou e parou ao lado do carro Dele. Ele apenas olhou e acelerou.

Nada daquilo estava programado. Pensou em ligar e dizer que não podia seguí-lo, pois a estavam esperando em casa (e estavam mesmo). E Ele acelerava mais entre os carros da Marginal Tietê e o único instinto dela era seguí-lo.

Assim que entraram no quarto do motel ele diz:
- Desliga teu celular, tira a roupa e ajoelha ali, de frente pra parede!

Nessa noite fui cadela, fui puta, fui submissa, fui objeto de prazer, fui fêmea, fui menina, fui mulher, fui vagabunda... Fui tudo que Ele quis, fui tudo que sempre desejei ser.

A Beleza e a Simplicidade do BDSM de todos nós - 2

Vídeo delicioso. Uma cena caseira e curta de 2m28s de um spanking onde alterna-se chibata, chicote e cane (aqui ele não usa rattan - vime - e sim bambú). Vale a pena dar uma olhada na cadelinha se contorcendo de tesão. Plagiando o slogan do McDonald´s:
"amo muito tudo isso".


Se não abrir, clica aqui para ir direto ao link.

Preparando a festa

Flores...



Velas...



Frutas...
 

Carne temperada e decorada...



Pronto... ceia posta!



Feliz Natal

Desejo à todos os amigos, leitores

seguidores e simpatizantes um

Natal cheio de luz, paz, amor

fartura, alegria, magia e poesia.



Feliz Natal
Feliz Navidad
Joyeux Noël
Merry Christmas
Buon Natale
Fröhliche Weihnachten
Boas Festas

Lágrimas de Prazer


Levas o que tem de mais belo dentro de ti
Ágata, diamante, esmeralda; pedras em eterna lapidação
Grilhões prendem-te à tua dor
Rasgam tua carne e teus desejos
Insanos, impuros e intensos
Mas todos legítimos
Abastados de prazer
Sinônimos de beleza e ternura.


Dominada pelas tuas necessidades
Encontra no teu algoz a rima do teu presságio.


Prazer primitivo e animal
Rudeza e crueza atemporais
Avidez lascívia
Zelo e cuidado selvagens
Epopéia de outrora
Resigna-se hoje em lágrimas da aurora.

 
 
 
(Lord Bondage)

Vale a pena assistir.

Esse vídeo é duca!
Reflexão de vida.
Apreciem, sem moderação!



Tributo às submissas

Tolhida em tuas vontades
Recebes somente aquilo que necessitas
Ilha de desejos profanos
Bálsamo de dor.
Ungida pelo teu algoz
Tirano do teu ser
Ouves, acatas, realizas.


Àquele que serves
Submete-se por essência.


Sabes o que precisas para sorrir
Uma simples lágrima de prazer
Basta-lhe!
Mais que uma mulher
Iniciada pela tua natureza
Senhora daquilo que não lhe pertence
Sereia de um mar revolto.
Assim és tú
Simples e deliciosamente submissa.


(Lord Bondage)


Reconstrução


Sob a luz do candeeiro
Vejo-te súplica
Aberta e arreganhada
Tua bunda jaz um mármore liso
Agora marcada e escrita
Como um epitáfio


Em tua vulva
Faminto e feroz
Transformo língua em falo
E à minha mercê
Invado-te
Para auscultar teu gozo





Minha Puta!
Serves-me isenta de vergonha
O léxico verbal está na carne
Nos lábios cerrados
Nos olhos pedintes
E no teu líquido anestesiado


Algoz de tua inocência
Senhor de teus desejos
Intemporal em Eros e Vênus
Moldo-te para me servir
E te reconstruo
De dentro para fora


(Lord Bondage)

A nova ciência!


A ciência do "julguismo".

Julgar e proferir sentença, generalizando, é ato impensado,
baseado apenas na ciência irmã, a do "achismo".


 


De uns tempos pra cá o BDSM está se tornando um dos maiores celeiros científicos que já existiram. Haja ciência... Até “acho” (rsssss) que estes(as) novos(as) cientistas logo irão escrever os epitáfios para a sociologia, psicologia, economia, etc., etc., pois estas não vão mais fazer falta alguma.

A bola da vez é julgar e achar que submissa de verdade (fodona – rssss, usando um termo que eu li por ai), não pode ser “novinha” (esse também é outro termo da nova ciência), ou seja, ter vinte e poucos anos não é idade para vivenciar o BDSM.

Minhas reflexões sobre isso. E vamos como o Jack the Ripper, por partes.

Decidir ser submissa é algo muito corajoso, e aplaudo de pé a todas as mulheres que tiveram essa coragem. Agora não podemos simplesmente afirmar e generalizar que é complexo para todas, pois além de subjetivo, é também relativo. Pode ser relativamente complexo para umas, enquanto que para outras pode ter sido mais simples.

Não é inacreditável o número de “meninas” com vinte e poucos anos que aderem ao BDSM, ao contrário, é normal. Motivo? Porque hoje existe informação disponível e também porque isso aqui faz parte do mundo real, não é rpg.

É grande sim o número de praticantes na faixa etária média dos 40 anos. Eu sou um deles. Mas tive, como todos nós tivemos, nossos vinte e poucos anos. Muitos de nós vivenciamos inúmeras coisas – sexo, drogas e rock and roll. Quem não se lembra da delícia dos anos 80, de seus bailes, bebedeiras e curtições. Quase vomitei no pé de Raul Seixas em Santo André – ele estava pior que eu e nem ia saber quem foi. Dormi numa fonte no RJ que até hoje não sei onde fica, depois de sair, que também não sei como, da arena do 1º Rock in Rio. Viajei sem dinheiro pedindo carona. Fui revoltado. Experimentei a marijuana. Já quis concertar o mundo. Quem hoje com 40, 50 anos, não fez suas escolhas há 20, 30 anos atrás? Era o nosso mundo real. E se naquela época o BDSM fosse disseminado como é hoje, se tivéssemos acesso às informações que os jovens de hoje tem, muito provavelmente, muitos de nós teríamos começado de forma muito mais ativa, consciente e sadia lá atrás.

Sobre aqui ser o melhor lugar para se procurar namorado, noivo ou marido, isso não é “privilégio” desta faixa etária, muito ao contrário. Até arrisco dizer (por conviver diariamente com esse grupo – eu sou professor universitário) que a maioria destas jovens, o que menos querem hoje numa relação desse tipo, é casamento ou algo sério.

Aqui escolhemos e vivenciamos uma opção de vida, e nela, uma das formas de como liberar nossa sexualidade num contexto hierárquico: Dom manda, submissa obedece; Dom usa, submissa é usada, inclusive sexualmente. Há quem goste de fazer apenas fuc fuc “papai e mamãe”; que sejam felizes. Há quem goste de uma relação “apimentada”; que sejam felizes. Há quem goste da hierarquia e da dor (provocar/receber), que também SEJAMOS felizes. Há quem goste de tantas outras coisas; que todos sejam felizes.


Submissão é andar sobre pétalas de rosas? Claro que não! É uma epopéia, tal qual a Divina Comédia de Dante, ora indo ao Inferno transitando em cada um de seus 9 Círculos, ora no Purgatório, ora no Paraíso. Minha amiga Vaca Vaquinha – que, aliás, veio a SP em 03/12 e foi recebida pelos amigos da Companhia de Teatro Delirante (e droga, não pude comparecer por conta de trabalho!) – escreveu um belíssimo texto http://fasesefacetasdeternura.blogspot.com/2010/11/universo-hierarquico.html, que inclusive foi republicado pela querida amiga {ternura}_WOLFMAN, onde muuuuge (rsss) sobre essa descida ao Inferno de Dante, e lá embaixo encontra o seu paraíso – leitura obrigatória a reflexão da vaquinha, publicado originalmente na comunidade BDSM Início Difícil do Orkut e posteriormente no site pensamento submisso, em setembro de 2007.

Concordo, não generalizando, que experiência de vida (idade cronológica) é muito importante para lidarmos com situações limítrofes (principalmente emocionais) o que não significa afirmar que toda pessoa com 40 anos tem mais capacidade emocional para lidar com problemas que pessoas com 25 anos, por exemplo. Teoricamente quem tem mais idade poderia ter mais experiência e maturidade, mas apenas teoricamente, pois isso depende de outros fatores. Uma pessoa hoje com 40 anos pode não ter vivenciado metade das coisas daquela de 25.

Uma pesquisa realizada pela Dra. Fiona Ulph da Universidade Southampton – Reino Unido (uma das universidades mais renomadas internacionalmente em pesquisas de alta qualidade), verificou que, para muitas pessoas, a fase adulta (maturidade), não é definida pela passagem por eventos tradicionais, mas por uma mudança na personalidade e no comportamento. “Verificamos que os indicadores tradicionais da fase adulta tiveram pouca importância nos pesquisados (...) As características que estimulam o individualismo foram importantes na definição da maturidade”. A pesquisa foi realizada entre mais de 1,3 mil homens e mulheres, divididos em 4 grupos: 16 a 20 anos; 21 a 24 anos, 25 a 30 anos; e acima de 30 anos.

Esse tipo de discussão é extremamente salutar para um BDSM cada vez melhor, porém há que se observar a forma de como fazer o debate de idéias. Mister é fazê-lo sem julgamentos.

Saudações.
 
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