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Bondage: puro tesão!

Já existem ótimos textos na net conceituando e informando a origem do Bondage, de forma que, nas linhas a seguir vou tentar explicitar o meu tesão sobre, e não os aspectos técnicos desta arte.

Minha admiração pelo Bondage, especificamente com o uso de cordas, dá-se pela possibilidade de podermos criar uma obra de arte em uma já existente.

O processo de criação – falo por mim – começa quando você olha, ou pensa em sua submissa e cria nela a imagem daquilo que se quer. Escolher as cordas, a cor, o tipo, as amarrações e depois, como mágica, e também como se as cordas fossem pincéis, ver aquilo outrora imaginado tomando vida é um grande tesão!

Sem nenhuma pressa suas mãos vão carregando e percorrendo o corpo da sua submissa, emoldurando-a. Tanto para o Dominador bondagista como para ela, o momento é único, principalmente quando se faz deste ato, um ritual. A preparação do ambiente (a iluminação com velas, as músicas); a preparação e condução da submissa pelo DOM; a roupa e a forma de como ela é tirada – ou arrancada; enfim, detalhes importantes que fazem a diferença, proporcionando, além do sentimento de confiança, o prazer dela em entregar-se plenamente a cada toque, movimento, palavra – e em alguns casos, no silêncio das palavras – apenas sentindo seu corpo sendo envolvido, apertado, transformado, aguardando que Seu artista use sua obra e sua arte.

Praticar o Bondage não é nada difícil. A democratização das informações pela Internet ajuda, e muito, a qualquer pessoa que queira se iniciar nesta deliciosa arte. O acesso a milhares de fotos é rápido e gratuito, bem como ao de vários sites que disponibilizam vídeos e textos explicando e ensinando as amarrações básicas. Se digitarmos a palavra “bondage” no Google, aparecem, em 0,11 segundos, mas de 67 milhões de resultados. Mas de nada adiantarão teorias se não praticarmos; não se aprende a jogar basquete sentado na arquibancada. “O objeto capacita o indivíduo”.

Com relação às cordas e particularmente aqui no Brasil, temos excelentes materiais, baratos inclusive. É claro que todo bondagista quer ter em sua coleção as tradicionais cordas de cânhamo (fibra resistente fornecida pela planta Cannabis sativa – a tal da maconha), porém como aqui é proibido o cultivo, beneficiamento e comercialização de qualquer produto feito à base desta planta resta-nos recorrer às alternativas existentes. O mercado de cordas, de fibras naturais ou sintéticas, é amplo e, para o Bondage, podemos fazer uso das cordas de poliéster, polipropileno, estáticas ou semi-estáticas, ou cordas de fibras de algodão, sisal ou juta. Destas, particularmente prefiro as de algodão trançadas e juta, por serem mais macias e permitirem nós de boa qualidade. Em práticas onde se realiza a suspensão, as de polipropileno, as estáticas e semi-estáticas são mais aconselhadas, por serem mais resistentes.

Sobre as cores, no caso de cordas sintéticas, não há muito que ser feito: é o que está disponível para venda e ponto final. Mas no caso das cordas de algodão cru, ai é possível usar e abusar da criatividade. Eu por exemplo tinjo minhas cordas (bati um pouco de cabeça até ter encontrado o processo ideal, o que não significa dizer que não socializo isso, ao contrário, depois postarei aqui o que aprendi por “tentativa e erro”), e dou a elas as mais variadas cores.

Eu não me considero um “Bondager” (acabei de criar o termo – rssss), ou um “Mestre” nas cordas, mas apenas um simples bondagista que ainda tem muito a aprender – porém com muito tesão para isso!
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