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Algumas considerações sobre a submissão na D/s.


Que existem algumas formas e, dentro delas, níveis de submissão, isto é fato! Classificar estes principais formatos não é tarefa difícil, pois são identificados pelo nosso dia-a-dia. Eu vou me permitir, sem me apropriar de uma verdade única, discorrer sobre algumas das principais formas, bem como tentar deixar alguns pontos à reflexão.

“Uma submissa não se submete para ter prazer:
o prazer dela é submeter-se”.

E que formas de submissão seriam estas?

Vou separá-las inicialmente em quatro grandes grupos e, de forma sucinta sem querer esgotar o assunto, dar-lhes uma definição, pois uma não anula a outra e na maioria dos casos, misturam-se. São elas: submissão virtual; submissão sexual; submissão fetichista e submissão mental.


Submissão virtual
A submissão se dá por mídias – email, msn, vídeo-chat, telefones, etc. O contato físico pode não acontecer e, para os praticantes, o que menos importa é onde o parceiro virtual reside – que de repente até pode ser um vizinho, rsss. Gostam do que fazem? Incomodam alguém com isso? Que sejam felizes nas suas escolhas.

Submissão sexual
Neste caso a submissa sente prazer em entregar-se como peça sexual, e o prazer não está no ato sexual, mas em ser objeto sexual. Em alguns casos, a submissa sente prazer em cenas de estupro consensual. A submissão sexual é uma outra forma de submissão e seus praticantes devem ser respeitados.

Submissão fetichista
É o prazer de submeter-se a um ou mais fetiches e normalmente nestes casos, fazendo uso de algumas técnicas. Por exemplo, a imobilização, o fisting, dogwoman, ponygirl, podolatria, exposição pública, etc., etc., etc. (a lista é grande).

Submissão mental
Aqui vou fazer uso do termo apresentado por El FARO no texto La sumisión mental: sumisión perfecta, apresentado em Cuadernos de BDSM n. 01. Esta forma de submissão seria a completa e perfeita, uma vez que envolve, além das formas anteriores, todo um conjunto de sentimentos e emoções que promovem na submissa, sua entrega plena.

Como falei anteriormente, nenhuma forma anula a outra e, na maioria dos casos, misturam-se.


Por que enfatizo este ponto? Porque a partir dele podemos entender muitas coisas que acontecem dentro das relações BDSM. Temos ai apenas um pequeno resumo, porém suficiente para percebermos que existe uma infinidade de formas de submissão. Concomitantemente a elas, ainda existem os níveis de submissão, que seria mais ou menos um termômetro, ou uma escala para medir ou classificar dentro das formas até onde cada submissa é capaz de ir dentro de seus limites e limitações.

Misturando-se a tudo isso as expectativas individuais de cada submissa e sabendo-se que na Dominação também existem as mesmas variáveis talvez fique mais fácil de entender as dificuldades que algumas relações D/s encontram, sem julgamentos pessoais ou achismos.

Relações longas como a de {Vita}_ST, DEXPEX_{Amar Yasmine}, {umbra}_MD, princesa do Sr. WZ, rashna{/M/} escrava do Senhor /Metatron/, {ÍsisdoEgito}JZ, (cecille)_SH, {nyssa}_AS, {vênus}_Mestre Sádico e outras, devem ser aplaudidas de pé. Estes casais tiveram a felicidade de, entre todas aquelas variáveis que citei acima, encontrarem um no outro, mais afinidades que diferenças. E não vou entrar no mérito caráter, respeito ao ser humano, química perfeita, etc., porque é mais que certo que tudo isso existe, como também existe um processo de evolução dentro das relações, onde limites e limitações são quebrados (sobre isso leia mais em: http://lordbondage.blogspot.com/2010/07/limites-e-limitacoes-no-bdsm.html ). E sobre estas mesmas relações, também não adianta tomá-las como receita de bolo, pois o que deu certo em uma, pode não dar certo em outra. As relações são ímpares, únicas, individuais, pois assim são as pessoas.


“Afirmar-se submissa é reconhecer uma natureza própria;
é saber quem você é e, dessa forma, permitir-se
encontrar a felicidade com mente e desejos
internamente equilibrados e conscientes”.

Talvez saber de que forma a submissão proporcione prazer seja a grande dificuldade, até mesmo para quem não está iniciando. O autoconhecimento invariavelmente surge com a prática, com a vivência. A busca é constante e ninguém inicia uma relação com o propósito de dela sair pior do que entrou. Encontrar a outra ponta do chicote que combine tantas variáveis não é tarefa fácil, mas também acredito que ninguém entrou debaixo da chuva com a pretensão de não se molhar.


Que cada um de nós viva o BDSM da forma que se sinta feliz e pleno, onde a única regra é ter sanidade, segurança e consenso, mesmo que este último seja não ter consenso.
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